terça-feira, 23 de dezembro de 2008

sem título


Enquanto houver janelas
Abertas pelas avenidas
Ou ainda silêncios
Promessas infinitas
Caminhadas, longos trajetos
Incertos, opacos ou cheios de cor
Palavras não planejadas
Incompletudes, melodias, fermatas
Segurarei minha vontade à tua
E seguirei andando
Pés certeiros na escuridão
Passear rumo à estrada nua
Que corre de forma atenta e surda
sem pensar no outro quarteirão.

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