quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

antes do ano acabar


"Então pense. Pense mais do que devia."

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

...



tudo bem.
mas a gente podia ser mais.
tão mais.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Dramático e espetacular


Caba logo com isso.
deixa eu sofrer a minha falta de paciência,
meu rancor, minha arrogância.
Guardei as vozes dentro da sua voz em mim
e não quero essa que você insiste em repetir
monocórdica...
na verdade é um blá blá blá sem fim.
meu e seu.
"Um ontem que não existe mais" tocando sem fim
no celular.
Paulinho! me salva dessa dor...
Náufrago.
Paixão triste.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Pandora


Se vivêssemos numa tragédia, eu teria acabado de cometer a desmedida. Falo daquele ato que ultrapassa um limite muito particular, o instante definitivo, algo que, uma vez rompido - ou ultrapassado - transforma tudo e de vez. É como se a partir dessa linha rompida, ou desmedida violada, nada mais pudesse ser visto como antes. É como se os Deuses, ou as forças maiores, ao perceberem a minha violação, me dissessem imediatamente e sem perdão: "viverá as conseqüências dessa atitude, senhorita."
Vivo então a transformação da minha figura trágica, ou dramática, do limite que me relembra do lugar que ocupo e jamais saí: lugar de mera mortal (perdão, Deuses!), lugar de mera mulher.

My darling, oh my darling, desmedi-me. E agora? Pra onde vamos?