domingo, 30 de maio de 2010

um pouco


o que ficou na vontade
de querer um pouco mais
pra ver de perto o que seria 
pra onde iria
um pouco menos de cálculo
um pouco menos de chão
o que ficou na saudade
de tudo aquilo que não
pronunciava em silêncio
te dar a mão
um pouco menos de susto
um pouco mais de ilusão
o que seria da gente?
e que estória era essa?


nosso amor não foi
virou promessa

sexta-feira, 21 de maio de 2010

assim

a-mar é verbo pra se conjugar em liberdade. que nem o oceano!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Saudade não!


Você falou que sentia saudade. Não acredito, você falou que sentia saudade. Como que pode uma coisa dessas? Você falou que sentia saudade. É quase absurdo: saudade! Saudade!
Eu escutei em silêncio essa palavra errada. Eu engoli seco. Eu ri. Eu quis dizer que sentia uma porção de coisas que não eram saudade. Eu quis dizer que nem sequer sentia. Deveria ter dito:
"Não sinto nada. Nada nada nada. Mas fique tranquilo, eu ainda respiro."
Ou deveria ter citado aquela música:
"Agora o meu coração toca no vazio. Agora o meu coração não queima nem pavio."

E eu deveria ter saído pra queimar alguma coisa diante dessa sua declaração assustadora. E eu deveria ter respondido à altura.

Acabei falando bobagem. Grrrr. Mas não nos preocupemos, o destino já tratou de resolver as coisas.


Saudade não!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Saudade


Divertida mesma essa história.
Olha, faz tempo que não ouço uma dessas.
Cara, de onde você vem com essas?
Eu realmente não sei como vivi sem saber disso.
Me dá seu sapato? Quero te fazer engolir o salto.
Reclama agora que você é pequena, reclama.
Eu vou te levar pra casa dentro de uma sacola plástica
te congelar e servir no domingo antes do jogo de tira-gosto.
Eu vou chorar um pouco agora.
Divertida mesma essa história.