terça-feira, 12 de outubro de 2010

acordes dissonantes

eu vou fazer uma equação política
poética
trágica
pra fazer ser pura a nossa lógica
exótica
o jeito nosso de amar não vai caber num lugar



vou me esquecer do que parece sádico
fatídico
estético
estático
compor então de modo prático
único
complexo
enfático
o jeito nosso de amar não vai caber num lugar



descrevo aqui essa distância mística
imagética
internética
vasta
e veja só no que se torna agora
o nosso amor em valsa
e segue sendo assim sem medo
mudo
mágico
como uma dança que de tão leve o passo
se for sozinha em duo
se faz em dois em laço.

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