sábado, 28 de fevereiro de 2009

Ah, Você vai ver...

Screenshot do curta "O homem do meio" de César Mendonça onde atuei. confira: http://br.youtube.com/watch?v=XgNVei7OUxk

Ninguém irá me encontrar nem conversar comigo porque eu não quero encontrar com ninguém. O download está concluído. Não me casarei com você sua vaca nem que a vaca diga vá pra casa do carmalohsvidentessobreumanovaperspectiva.
É claro que tudo isso é invenção barata, nada como se afundar em inseticida, nada como namorar na casa da namorada mesmo que doa ter que comê-las às vezes escondido do pai, da mãe, da empregada. Nada, nada faz o menor sentido por isso vou embora pra Parságada. Lá meu amigo é o Reis. E fora toda essa coisa mofada que é e já foi escrever e querer ser publicado eu quero deixar bem claro neste momento perante o público aqui ausente que todas as minhas forças de conseguir sobreviver nessa cidade foram em vão porque aqui nessa cidade não há vão só as paredes lacradas feito as portas escancaradas do meu coração, do lance genial debaixo da escada. Você deve tá pensando nesse momento, não há coisa mais piegas, mais boquinha, babaquinha do que deixar os pedaços dos seus braços abraçados contra o peito de um cadáver perfumado de roupas limpas e pouca idade. Cheio de maldade e um par de coxas de matar a mãe. Um babaca bom de fuder de manhã, de se cagar de vontade de fuder, fazer amor, vontade de se gastar e se estragar de saudade. Eu só queria dizer baby que eu não vou deixar nada bem claro. Vou deixar tudo no estudo, no esboço, na boneca. Tudo. Tudo é meio sem motivo, na metade, mais ou menos, por e-mail, por vontade, por destreza. Eu admito: Eu me demito. Quem bom, que bom... O dia amanheceu safado.

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