[Queria que fluísse. Que não tivesse que pensar no que pode e no que não pode. Que não precisasse calcular gestos. Que não optasse por omitir os desastres do mês de abril. Queria que fosse. Que não tivesse que fingir espontaneidade. Que falasse coisas bonitas e coisas toscas. Que conseguisse dividir o travesseiro. Que cantasse em uníssono as canções de Bregovic. Queria que caminhasse. Que não desejasse a pretensão de algo grandioso. Que não se enchesse de medo. Nem de angústia. Queria que fosse. Que soasse puro e simples. Que parecesse com os sonhos de criança. Que surgisse da sintonia de dois somente um querer.]
quarta-feira, 21 de abril de 2010
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mas isso é a pura vida.
ResponderExcluirvoe
viva