o nosso amor vai subir a serra, já ouvimos cantar por aí. virar à direita, à esquerda, avante, afronte, afronta, adiante, ar. sem respiro, sem pausa, sem pressa, sem eira, nem beira, subir a serra e desaguar no mar. recolho saudades a cada dia que passa. cada vez é mais, cada vez maior. e na calma que você vem me ensinando a ter, traço os passos sem receio, na certeza de que o destino lento vai dizer o que virá. o que existe já é, e sustenta,e ergue, e vai. como onda e melodia, o que existe não tem tamanho, nem nome, nem cor. é um projeto casulo, daqueles pra metamorfosear e avoar-se. semente pro futuro, amor antigo, está mais que entendido que isso corre longe, que nem água do rio, que nem cachoeira, que nem todas as águas do mundo, amor-natureza de todas cores a existir desde os tempos imemoriais. plantando vida, deixando ser, crescendo, crescendo, crescendo, crescendo. promessa certeira a brotar-se.
domingo, 9 de janeiro de 2011
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