Tentavam reinventar o amor. Percorrer longas distâncias em uma lógica outra. Compreender a lógica da velha fotografia guardada em recorte de jornal.
Passaram a madrugada colhendo estórias. Sem medo de dizer, disseram tudo - até o que talvez não diriam. A distância virou impulso. Pra que mentir?
Precisavam de respiro. De fôlego. De tempo. O tempo certo pra maturar sem pensar demais. O tempo certo das coisas serem. E seguir em frente, de olhos fechados. O corpo guiaria.
Toparam o risco. Uma palavra seria muito mais que uma palavra. E o silêncio existiria - faria parte, como solo pra palavra existir.
Na porta de casa, de olhos abertos, no abraço, não restava dúvida.
- Promete?
- Prometo.
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