Você é um homem ou uma mulher e se relaciona. Ponto. Isso seria o início.
Você, homem ou mulher, se relaciona com um homem ou com uma mulher que acaba de conhecer. A relação se dá aos poucos. Ou pelo menos você gostaria que fosse assim, realmente aos poucos. No entanto, o homem ou a mulher com quem você se relaciona começa a traçar retas angulares que te envolvem cada dia mais, mesmo que você resista. Você, homem ou mulher, não tinha planos de se envolver. No entanto, o homem ou a mulher com quem você se relaciona não mede esforços para que o envolvimento natural aconteça e, antes mesmo de se dar conta, você já se encontra absolutamente envolvido(a). Acontece que estão ambos envolvidos: homem ou mulher e homem ou mulher e, de repente, o homem ou mulher que te envolve resolve desaparecer. Assim, como quem esquece uma caneta na lanchonete ou o número de telefone do dentista (ou seria da dentista?), o homem ou a mulher com quem você se relaciona te esquece. Esquece que se relacionou, que te envolveu, esquece até mesmo se você se tratava de um homem ou de uma mulher. Desaparece. Você não espera, se desespera. Você, homem ou mulher, sempre soube que essa estória de sumir não é de bom tom. Ainda mais quando se trata de um homem ou de uma mulher que não economizou nem um pouquinho em deixar você, homem ou mulher caidinho(a) por ele(a). Você, homem ou mulher, não queria se envolver. Ele(a), homem ou mulher, parecia querer se entregar rapidamente às paixões. Ele(a), homem ou mulher, como quem comete um crime, arranja tudo para o golpe final, o desaparecimento pós-conquista. Você, homem ou mulher, já não pode fazer mais nada. Não há como encontrá-lo(a). E mesmo que encontrasse, não seria de bom tom chamá-lo(a) para uma conversa séria: "Meu querido(a), por que não mandaste uma carta? Um sinal de fumaça, uma lembrança? Por que não disseste simplesmente que desejavas partir?". Seria inútil, um homem ou uma mulher que costuma sumir jamais se submete às explicações ou perguntas diretas. Você, no entanto, homem ou mulher, gosta das coisas diretas. Claras. Límpidas. Assim, como se identifica um homem uma mulher. Sem dúvidas. Ele(a), homem ou mulher, faz campanha para a obscuridade. Você não espera mais, não se desespera mais. Depois de tudo, você, homem ou mulher, de coração apertado, vai se sentar ao lado da janela, colocar as mãos sobre o rosto, se derramar em lágrimas de crocodilo, esquecer o que passou e começar tudo outra vez. Ponto. Isso seria o início.
Você, homem ou mulher, se relaciona com um homem ou com uma mulher que acaba de conhecer. A relação se dá aos poucos. Ou pelo menos você gostaria que fosse assim, realmente aos poucos. No entanto, o homem ou a mulher com quem você se relaciona começa a traçar retas angulares que te envolvem cada dia mais, mesmo que você resista. Você, homem ou mulher, não tinha planos de se envolver. No entanto, o homem ou a mulher com quem você se relaciona não mede esforços para que o envolvimento natural aconteça e, antes mesmo de se dar conta, você já se encontra absolutamente envolvido(a). Acontece que estão ambos envolvidos: homem ou mulher e homem ou mulher e, de repente, o homem ou mulher que te envolve resolve desaparecer. Assim, como quem esquece uma caneta na lanchonete ou o número de telefone do dentista (ou seria da dentista?), o homem ou a mulher com quem você se relaciona te esquece. Esquece que se relacionou, que te envolveu, esquece até mesmo se você se tratava de um homem ou de uma mulher. Desaparece. Você não espera, se desespera. Você, homem ou mulher, sempre soube que essa estória de sumir não é de bom tom. Ainda mais quando se trata de um homem ou de uma mulher que não economizou nem um pouquinho em deixar você, homem ou mulher caidinho(a) por ele(a). Você, homem ou mulher, não queria se envolver. Ele(a), homem ou mulher, parecia querer se entregar rapidamente às paixões. Ele(a), homem ou mulher, como quem comete um crime, arranja tudo para o golpe final, o desaparecimento pós-conquista. Você, homem ou mulher, já não pode fazer mais nada. Não há como encontrá-lo(a). E mesmo que encontrasse, não seria de bom tom chamá-lo(a) para uma conversa séria: "Meu querido(a), por que não mandaste uma carta? Um sinal de fumaça, uma lembrança? Por que não disseste simplesmente que desejavas partir?". Seria inútil, um homem ou uma mulher que costuma sumir jamais se submete às explicações ou perguntas diretas. Você, no entanto, homem ou mulher, gosta das coisas diretas. Claras. Límpidas. Assim, como se identifica um homem uma mulher. Sem dúvidas. Ele(a), homem ou mulher, faz campanha para a obscuridade. Você não espera mais, não se desespera mais. Depois de tudo, você, homem ou mulher, de coração apertado, vai se sentar ao lado da janela, colocar as mãos sobre o rosto, se derramar em lágrimas de crocodilo, esquecer o que passou e começar tudo outra vez. Ponto. Isso seria o início.
Só não acho que ele ou ela esqueça se você se trata de homem ou mulher. Ele/ela sabe muito bem, ele também pensa em você. Pensa em te deixar assim desse jeito, pensando nela/nele. Ái, cansei dos gêneros. Vamos aos genéricos!
ResponderExcluirDessas coisas que não se entende e ái!
ele já me sumiu e me deixou de coração no ar, suspenso. nosso amor também ficou suspenso. depois, anos depois, ganhou novo suporte e forma. hoje é amor de novo. bem denso. sem sumiço algum. mas quem é que garante que isso não vai acontecer de novo mais umas mil vezes?
ResponderExcluirvamos aos genéricos!
ResponderExcluirmil vezes.
hehehe.
Ele ou ela deve ter tido um problema muito comum e súbito de covardia amorosa, provavelmente causado por sentimento intenso demais.
ResponderExcluirou não.